Até quando?





E essa vida corrida nos distancia dos sentimentos mais nobres.Nos vemos tão pouco.Falamos rapidamente e trocamos olhares tão desesperados.Temos cronometrado tempo para a conversa.Menos espaços para as conquistas.E nos dirigimos mais e mais para lugares solitários.Mesmo que estejamos em lugares lotadíssimos.Na solitária vontade perdemos o valor da solidariedade.Cultivando poucas amizades.Perdemos a base da existência.Vivendo assim por viver. Os abraços demorados.Os beijos carinhosos e afetuosos afobaram-se.Essa busca insensata por bens materiais é muito louca.Porque quando é atingida não se tem com quem dividir.Até porque dividir pode ser assustador .O compartilhamento é fragilizado.O mundo fica fragmentado.De um lado os que querem e não podem.E de outro os que podem e não querem.E no meio os que nunca quiseram e jamais quererão.Pisoteados pelos que sempre quiseram e podem tudo.E nessa roleta desequilibrada.Estaremos ferindo uns aos outros.Com as armas que construímos.Com palavras que proferimos.Ou com atitudes tão pobres.E aos que sobrevivem aos maltratos.Restam os elementos da Natureza: um pouco de sol numa manhã tranquila ou saborosa tempestade no final de tarde.Olharem para o céu coberto de estrelas ou nublado.E indagarem aos quatro cantos da Terra : até quando?

Comentários

Lucia disse…
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Lucia disse…
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Lucia disse…
tb sinto pelos que me cobram.
Lucia disse…
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Socorro Melo disse…

Oi, Lia!

Gostei da reflexão, amiga! Penso que estamos nos individualizando demais e isso é perigoso. Cada um de nós vai construindo sua própria ilha e se isolando dos demais. O mundo globalizado e as pessoas ilhadas, que paradoxo! Cabe a cada um de nós buscar sua própria iluminação e mudar de caminho, e nós podemos fazer isso.

Grande abraço
Socorro Melo