"Quantas vezes a gente,em busca da ventura,
procede tão e qual o avozinho infeliz:em vão,
por toda parte,os óculos procura,
tendo-o na ponta do nariz".
Mário Quintana.
Já era bem tarde.Mesmo assim aquela mulher resolveu sair pelas noites movimentadas
do Rio de Janeiro.Os barzinhos,pizzarias e docerias estavam lotadas.Carros,pessoas,cães e
enormes filas de motocicletas se misturavam nas imagens que lhe torturavam .Ela queria
encontrar um amor,intensamente,com desespero até.Onde encontrá-lo,e como?Será que
existe alguma esperança para o fim daquela solidão?Será que a desordem da sua mente
não lhe deixava enxergar o verdadeiro amor?Por que sempre perdera nos jogos e no
amor nada ganhou?Tantos questionamentos invadiam seus pensamentos.Verdades que
antes eram puras,e que hoje não fazem mais sentido.A idéia da morte lhe aparecia com
frequência,porque viver sem amor pra ela já era um fardo pesado demais.Dormia sempre
anestesiada por comprimidos,por faltar-lhe o sono natural e os pesadelos insistentemente
lhe torturarem. O fôlego da vida lhe escapava,porque perdeu a noção do tempo que teve
sua derradeira paixão.Guarda um guardanapo com os versos rabiscados pelo amado,velho,
amarelado.Uma foto tirada na praça N.S da Paz por um fotógrafo amador.Um livro com
dedicatória.Uma rosa seca dentro dele.Duas cartas que recebeu,um bilhete e uma caixa
de música,na qual a bailarina dançava há anos atrás.Fugiu de todo o barulho da rua e se
trancou no seu quarto.Virou-se para o enorme espelho que fica na parede de fundo,pro-
curando algo para quebrá-lo de tanta raiva que estava sentindo.Mas lembrou-se dos outros
tantos que já quebrara por vários anos .Temeu mais sete anos de azar!
procede tão e qual o avozinho infeliz:em vão,
por toda parte,os óculos procura,
tendo-o na ponta do nariz".
Mário Quintana.
Já era bem tarde.Mesmo assim aquela mulher resolveu sair pelas noites movimentadas
do Rio de Janeiro.Os barzinhos,pizzarias e docerias estavam lotadas.Carros,pessoas,cães e
enormes filas de motocicletas se misturavam nas imagens que lhe torturavam .Ela queria
encontrar um amor,intensamente,com desespero até.Onde encontrá-lo,e como?Será que
existe alguma esperança para o fim daquela solidão?Será que a desordem da sua mente
não lhe deixava enxergar o verdadeiro amor?Por que sempre perdera nos jogos e no
amor nada ganhou?Tantos questionamentos invadiam seus pensamentos.Verdades que
antes eram puras,e que hoje não fazem mais sentido.A idéia da morte lhe aparecia com
frequência,porque viver sem amor pra ela já era um fardo pesado demais.Dormia sempre
anestesiada por comprimidos,por faltar-lhe o sono natural e os pesadelos insistentemente
lhe torturarem. O fôlego da vida lhe escapava,porque perdeu a noção do tempo que teve
sua derradeira paixão.Guarda um guardanapo com os versos rabiscados pelo amado,velho,
amarelado.Uma foto tirada na praça N.S da Paz por um fotógrafo amador.Um livro com
dedicatória.Uma rosa seca dentro dele.Duas cartas que recebeu,um bilhete e uma caixa
de música,na qual a bailarina dançava há anos atrás.Fugiu de todo o barulho da rua e se
trancou no seu quarto.Virou-se para o enorme espelho que fica na parede de fundo,pro-
curando algo para quebrá-lo de tanta raiva que estava sentindo.Mas lembrou-se dos outros
tantos que já quebrara por vários anos .Temeu mais sete anos de azar!
Comentários
Pois é, o senhorzinho brincava com as palavras lindamente, como se fossem só dele...
Beijos
Clementine K.
Viva Mario Quintana!
Vc recebeu meu emial e resolveu fazer o post?
Este teu post é mto triste, tem mto a ver com o que eu escrevo, não é? Bj laura.
Abraço .
Abraço.