


Vestira-se de negro pela quarta vez.Elisa era uma mulher encantadora,sensual e possuidora
de uma beleza estonteante.Até hoje todos os homens que desejou ter,ela conseguiu.O seu
último marido foi Pierre.Um cientista conceituado,que conheceu Elisa numa cerimônia de
entrega de prêmios a cientistas que se destacaram em toda a Europa.Mal conseguiu resistir ao
seu olhar.Em pouco mais de seis meses,levou Elisa para viver com ele na França,como sua esposa legítima.Viveram lá
dois maravilhosos anos de amor,paixão e encantamento.Elisa era elogiada todos os dias pelo
marido.Causava inveja aos amigos e suas esposas.Que esposa exemplar,amiga,companheira,
participativa e sincera Pierre exibia sempre nas festas e encontros que tinha na alta sociedade
francesa.Essa brasileira despertava neste francês uma loucura que só poderia ser comparada
a do seu amor à ciência.Não tiveram filhos.Elisa já tinha dois filhos dos dois primeiros casamentos.O terceiro casamento de Elisa foi o que menos durou.Pouco menos que dois meses.
Seu terceiro marido morreu num grave acidente aéreo.Nunca imaginara que a recepção oferecida aos amigos e parentes de Pierre fosse ser tão movimentada.Ele era muito querido por todos.Até os filhos de Elisa o admiravam como se fosse um pai.Os chamavam de papi.Fizeram
questão de tocar no sax um jazz que Pierre sempre adorava ouvir nas noites de sábado.
O clima nostálgico e sombrio que envolve todos os funerais contagiavam a todos naquela noite
do dia doze de maio.Bem no dia em que Pierre iria tornar-se o novo diretor do Centro de Pesquisas mais importante de toda a Europa,fatalmente acontecia o seu enterro.Morrera um
dia antes com um súbito ataque cardíaco.Talvez a emoção do êxito profissional,ou mesmo as
tantas e tantas responsabilidades assumidas ao longo de sua brilhante carreira profissional.
Colegas de trabalho,amigos em comum e parentes questionavam as hipóteses.Com o jazz tocando suavemente ao fundo.O cortejo funeral seguiu lentamente até um jardim parque que
ficava na mesma quadra.Entre lágrimas angustiadas dos quase filhos.Tristes gestos de despedidas de todos os amigos e parentes.Elisa vai até o grande espelho que ficava na porta
do seu quarto retocar o seu batom.E mirando-se nele,mal conseguiu contêr um sorriso de felicidade estampado no seu rosto.
de uma beleza estonteante.Até hoje todos os homens que desejou ter,ela conseguiu.O seu
último marido foi Pierre.Um cientista conceituado,que conheceu Elisa numa cerimônia de
entrega de prêmios a cientistas que se destacaram em toda a Europa.Mal conseguiu resistir ao
seu olhar.Em pouco mais de seis meses,levou Elisa para viver com ele na França,como sua esposa legítima.Viveram lá
dois maravilhosos anos de amor,paixão e encantamento.Elisa era elogiada todos os dias pelo
marido.Causava inveja aos amigos e suas esposas.Que esposa exemplar,amiga,companheira,
participativa e sincera Pierre exibia sempre nas festas e encontros que tinha na alta sociedade
francesa.Essa brasileira despertava neste francês uma loucura que só poderia ser comparada
a do seu amor à ciência.Não tiveram filhos.Elisa já tinha dois filhos dos dois primeiros casamentos.O terceiro casamento de Elisa foi o que menos durou.Pouco menos que dois meses.
Seu terceiro marido morreu num grave acidente aéreo.Nunca imaginara que a recepção oferecida aos amigos e parentes de Pierre fosse ser tão movimentada.Ele era muito querido por todos.Até os filhos de Elisa o admiravam como se fosse um pai.Os chamavam de papi.Fizeram
questão de tocar no sax um jazz que Pierre sempre adorava ouvir nas noites de sábado.
O clima nostálgico e sombrio que envolve todos os funerais contagiavam a todos naquela noite
do dia doze de maio.Bem no dia em que Pierre iria tornar-se o novo diretor do Centro de Pesquisas mais importante de toda a Europa,fatalmente acontecia o seu enterro.Morrera um
dia antes com um súbito ataque cardíaco.Talvez a emoção do êxito profissional,ou mesmo as
tantas e tantas responsabilidades assumidas ao longo de sua brilhante carreira profissional.
Colegas de trabalho,amigos em comum e parentes questionavam as hipóteses.Com o jazz tocando suavemente ao fundo.O cortejo funeral seguiu lentamente até um jardim parque que
ficava na mesma quadra.Entre lágrimas angustiadas dos quase filhos.Tristes gestos de despedidas de todos os amigos e parentes.Elisa vai até o grande espelho que ficava na porta
do seu quarto retocar o seu batom.E mirando-se nele,mal conseguiu contêr um sorriso de felicidade estampado no seu rosto.
Comentários
to comecando a ler os textos.. vou postando no momento em que vou concluindo a leitura :-)
obrigado pelo abraco carinhoso.
paz.
b.
eu sei a causa..
hehe..
lindinha...
ja conheci mocas como ela. mas sai ileso, por enquanto... :-)
que poder pro mau né?
credo!!
maravilha de conto.
linda noite!!
beijosssssssssssss
* e que mulher do mal essa aí, hein? cruzes....
PS. Seu elogio me tirou do chão. Ai meu deus, tou me achando. Hehehe. Brincadeira, não é assim, mas que foi bom, foi. Obrigada.
zé
É uma aracnídea com sangue de barata. Vai-te! rs.
Beijão, Lia!
eu sempre adorei as vilãs malvadas de Hollywood !
Essa poderia ser a Sharon Stone com o talento da Bette Davis, né ?
Bacanérrima essa viúva sinistra e quase vampira !
JÔKA P.
:)
Gostei muito do que li. Um conto com o padrão de qualidade de Lia. Beijos
Hoje vou começar a ler os seus arquivos. Estou adorando o blog.
Obrigada pela visitinha!
Beijo!
O que será que essas pessoas pensam, sentem? Vai entender...
Adorei a sua escrita.
Não é tipo Nelsom Rodrigues mas nos choca tanto quanto.
Abraços
Fred