Tecendo



" Tecemos teias de palavras como casas
de morar sobre o abismo."
( Rubem Alves)


As palavras me escapam
e eu as leio publicadas em manchetes absurdas.
Eu as rodeio e as reinvento
como única escapatória
ao grande nó na garganta que causam.

Comentários

Anônimo disse…
E parte delas foram inventadas no princípio para a comunicação, na forma simples de viver, ainda tribal e andarilha.E fomos ficando cada vez mais espertos e bobos, sagazes e lerdos, mais inteligentes e obtusos, cultos e iletrados, traidores e companheiros, pobres e ricos, bandidos e mocinhos, enfim tantos predicados antagônicos que haja dicionários.
Abraço, carinho. Bom final de semana lia
Saramar disse…
Lia, Poeta, tants vezes, tentamos fugir de tão cruéis palavras. Impossível! A vida é feita por elas, delas, com elas.
"Ai, palavras..." lembra-se?
Angela Ursa disse…
Lia, é verdade, as últimas manchetes de jornais têm sido terríveis. Quando é que a violência vai dar uma trégua? Beijos da Ursa carioca
Yvonne disse…
Lia, você através da sua poesia, mostrou que encontrou uma maneira de driblar a sua incompreensão quanto às péssimas manchetes dos jornais. Tá cruel demais. Beijocas
Muitas vezes, antes mesmos das manchetes, nossa garganta trava e dá um nó.

hábeijo
Anônimo disse…
Lia,

É exatamente isso. UM NÓ NA GARGANTA...

Beijos
Kristal disse…
Esse crime só me fez ficar ainda pior do que jásou: agora sou a favor da pena de morte.
Olho por olho.
Anônimo disse…
Tá dificil até poetar diante de tanta crueldade...:(
Noite boa doce Lia
beijosssssssss
Márcia(clarinha)
Andréa disse…
Lia, beijoca de boa semana pra tu e suas lindas palavras.