Entre a guerra e a paz











Entre a clássica situação incômoda e
o despertar de novos rumos.
Entre a frieza de uma manhã
de outono e os desconhecidos
cheiros que só aparecem no
anoitecer da primavera.
Entre a terrível inconstância
dos sentimentos e o brilho
intenso de um olhar que
deslumbra as possibilidades de tudo.

Comentários

spersivo disse…
Fico mudo!S.
vieira calado disse…
bem escrito.
Fernando Pinto disse…
Dá gosto passar por aqui, passeando o olhar... Sempre!

Ainda bem que existem pessoas como tu: sensíveis!

Beijinhos, de Portugal, do teu amigo FM!
Fernando Pinto disse…
«(...) Entre a frieza de uma manhã
de outono e os desconhecidos
cheiros que só aparecem no
anoitecer da primavera.

Adorei este pedacinho. Estou a comer um pedaço de bolo de chocolate. És servida?
Flávia disse…
Lia, que lindo... mas viver é assim mesmo, não é? Oscilar entre os extremos e carregar dentro de nós essa dualidade que nos faz tão humanos...

Obrigada pela visita ao meu blog. Adorei seu Cotidiano... E volto, viu?

Bisous
Kiara Guedes disse…
Possibilidades, as amo. São elas que nos movem, assim como as paixões...
Saramar disse…
Os cheiros da primavera, os novos rumos e a possibilidade de tudo, claro.
O novo, temperado com os perfumes da primavera é o mesmo que renascer, que todos precisamos.
Deixe a paz para depois.
Lindo poema, apesar da dúvida.

beijos, saudades.