Plenamente



A árvore cósmica para os druidas era o centro: sua seiva supria a chuva celestial e seus frutos
proporcionavam a imortalidade(o retorno do ser a um estado paradisíaco).
Assim ocorria com os frutos da árvore da Vida que se encontravam no Éden, as maçãs de ouro
do Jardim de Hespérides e o pêssego da Si-wang, a seiva de Haoma Iraní.
O Hiomarigi japonês também é valorizada como uma árvore cósmica, igual que a Boddhi, a qual
Buda alcançou a plena iluminação, pela que desde então representa ao mesmo Buda na iconografia
primitiva.
O simbolismo chinês conhece a árvore da fusão: une o Ying com o Yang (Cruzamento das flores
masculinas e as femininas da árvore).
Assim mesmo, as categorias das árvores: as folhas caducas e as folhas perenes estão afetadas
por signos opstos: um simboliza o céu das mortes e renascimento; e o outro representa a
imortalidade da vida, quer dizer, das manifestações diferentes de uma mesma identidade.
Na Bolívia e no Haiti, a árvore não é só deste mundo, ela sobe para mais longe. Vai dos infernos
aos céus, como um caminho de viva comunicação.
Para os celtas a árvore cósmica tinha o nome de Bilé, no idioma irlândes, e a germânica se
chamava Iggdrasil no idioma antigo nórdico (Old Norse).
Em todos os compartimentos
sou raiz
e me espalho por infinitos espaços
a caminho da plenitude.

Comentários

Anônimo disse…
hummmmmm
Que cheiro de natureza!
beijos
spersivo disse…
Li,
Pelo jeito cê anda muito zen! Adotou algum guru indiano ou virou induista? Saudades. S.
Lia,
adorei isso aqui! Amo muito a natureza!!!
beijos meus
Pitanga disse…
Oi! Aqui é sempre zen assim?!

Beijos Doces
Angela Ursa disse…
Lia, o interessante é a árvore cósmica conter as duas polaridades. Beijos da Ursa :))