Sem promessas ou Pactos

Estivemos falando sobre as promessas.Não essas promessas de santos ou de divindades de outras esferas.Mas daquelas promessas feitas olhos nos olhos.Que por muito tempo foi conhecida como palavra de honra.Falamos mesmo no quanto estão extintas dos convívios humanos ou desumanos talvez.Lembramos um tempo onde os amigos eram os companheiros e os companheiros eram amigos.A cumplicidade se fazia presente na relação.sem necessidade de maiores cobranças.Tudo agora é motivo de rompimento.Ninguém ser cobrado de nada. E a falta que sentimos de sentimentos afetuosos.Deve ser engolida a seco .Principalmente por quem não bebe.Que precisa encarar a vida a sangue frio.Dente por dente.Sobriamente a intensidade faz mais sentido.Pelo menos pra mim sempre foi assim.Nunca gostei de sair pelas tangentes dos problemas e logo depois encontrá-los em outra curva monstruosos.Ah! Ando mesmo com saudades das promessas docemente declamadas entre uma ou outra conversa.Entre um abraço ou carinho espontâneos.No meio do riso alguém sempre levava o rumo da prosa pra o lado mais cabeça.Agora seria o inverso acontecendo.Pouco se leva a sério dores alheias.São mesmo pimentas que ardem longe dos olhos do outro e não o atingem.E fogem logo pra brincadeira desmedida.Fuga repleta de medos.Medo de cumprir-se pactos.Compromissos verdadeiros com a tal felicidade de quem amamos.