Depois continuo a contar para mim mesmo, como se fosse ao mesmo tempo o velho que conta e a criança que escuta,sentado no colo de mim.”
(Caio F. Abreu)
São as partes da história da nossa vida que faríamos tudo para apagar.Detalhe por detalhe que ficou em alguma canção.Ou profecias alarmadas aos quatro ventos.Soprando os acordes de dores e amores .Vividos e revividos a cada estação.Sonhos de verão que continuaram por tantos outros verões.Que inverno se fizeram.Sem ao menos um agasalho ou cobertor para aquecer os pés do nada melodioso desamor.E foram outras estorinhas.Feitas de mentiras e desabores.Com personagens tão frágeis que mal se seguraram nas pernas.Com vozes aflitas e perdidas entre o sim e o não.As tais vozes do talvez.Das incertezas e dos dilemas intermináveis.Um faz de conta sem príncipes ou princesas.Castelos ou festejos primorosos.Sonhos desmanchados pelo caminho do próprio sobreviver.Onde a espada da defesa vale mais do que a vitória triunfal.E a menina que ouvia lendas encantadas.Desencantou-se então por querer ser bailarina.E não mais poder bailar no palco da vida.Cortinas fechadas e realidade batendo mais forte no coração.Que sangrou ao descobrir tão precocemente : o que é uma história e uma estória.
São as partes da história da nossa vida que faríamos tudo para apagar.Detalhe por detalhe que ficou em alguma canção.Ou profecias alarmadas aos quatro ventos.Soprando os acordes de dores e amores .Vividos e revividos a cada estação.Sonhos de verão que continuaram por tantos outros verões.Que inverno se fizeram.Sem ao menos um agasalho ou cobertor para aquecer os pés do nada melodioso desamor.E foram outras estorinhas.Feitas de mentiras e desabores.Com personagens tão frágeis que mal se seguraram nas pernas.Com vozes aflitas e perdidas entre o sim e o não.As tais vozes do talvez.Das incertezas e dos dilemas intermináveis.Um faz de conta sem príncipes ou princesas.Castelos ou festejos primorosos.Sonhos desmanchados pelo caminho do próprio sobreviver.Onde a espada da defesa vale mais do que a vitória triunfal.E a menina que ouvia lendas encantadas.Desencantou-se então por querer ser bailarina.E não mais poder bailar no palco da vida.Cortinas fechadas e realidade batendo mais forte no coração.Que sangrou ao descobrir tão precocemente : o que é uma história e uma estória.
Comentários
abracosss mil
Bjuss